Materiais Dentários
Os materiais utilizados em Odontologia têm que ser todos compatíveis biologicamente (não tóxicos) e prestarem-se às funções a que se destinam, como recuperar a função da mastigação ou recuperar a estética de um sorriso.
No passado, os metais nobres (ouro e platina) eram os únicos materiais totalmente biológico-compatíveis que existiam (ou no caso da prata, não tão biocompatível, mas bactericida e o mais barato deles), e portanto os mais indicados e os melhores para serem utilizados.
Devido ao seu alto valor comercial, todavia, ocorreram muitas incompreensões. E muitos julgavam que a escolha do material devia-se a “status social”, conferindo à Odontologia uma aura de riqueza e elemento social de ostentação. No passado, muitas pessoas recém enriquecidas – e normalmente de pouca cultura – solicitavam aos dentistas a colocação de um filete de ouro em algum dente da frente (normalmente um lateral) apenas para mostrarem que sua situação social mudara.
Hoje em dia, todavia, os novos materiais dentários prestam-se tão bem quanto os metais nobres e são largamente utilizados com preços muito mais acessíveis. Os metais nobres ainda têm funções em situações muito dentro do organismo, como recuperação de raízes muito próximas do osso, e ficarão em contato constante com tecidos vivos cruentos.