Implantes Osteointegrados

          Planejamento em Reabilitação Dento-Oclusal ou Buco-Oclusal com Implantes Osteointegrados:

          Entre especialistas, já se comemora 40 anos destes procedimentos, que se iniciaram quando o ortopedista sueco Per-Ingvar Bränemark comprovou à comunidade científica, em 1969, o sucesso da osteointegração. Em que pesem diferentes estatísticas já produzidas pelos diferentes pesquisadores e especialistas, pode-se hoje almejar a obtenção mínima de sucesso para 85% dos casos de maxila e 93% dos casos em mandíbula.

          Em termos gerais, para a compreensão de leigo, pode-se dizer que a técnica se compõe de uma fase cirúrgica inicial, seguida de repouso por tempo variável, devido a respostas biológicas pessoais.

          Admite-se, para questões acadêmicas, um período variável de 3 até 5 meses para os casos em mandíbula e 3 a 8 meses na maxila. Existindo técnicas que preconizam a utilização de moderada carga mastigatória imediatamente após a instalação do implante, visto algumas estatísticas mais recentes demonstrarem que tais estímulos – ao contrário do que inicialmente se supunha – também podem auxiliar ou contribuir para a osteointegração.

          Este conceito (osteointegração) prevê a união de um cilindro de titânio ao osso vital, num conjunto que possua a capacidade de receber carga funcional sem que ocorra quebra da junção. Uma união que deve ocorrer em período subsequente à fase cirúrgica.

          Somente após isso é que se inicia a fase protética, que consiste na colocação de um pilar artificial sobre o parafuso implantado, e uma prótese dentária definitiva sobre o pilar.

          É considerado um procedimento cirúrgico oral menor. Mas como todo procedimento cirúrgico, demanda cuidados de preparação da área cirúrgica com estabelecimento de barreiras de biossegurança voltadas a assegurar proteção da região do corte cirúrgico, que não pode ficar vulnerável a invasão de elementos microbianos.

O implante dentário:

          Ou melhor, implante osteointegrado – é um cilindro de titânio colocado no interior do osso alveolar através de cirurgia. O cilindro funciona como raiz do dente e sobre ele se conecta um pilar artificial. Sobre o pilar artificial instala-se uma peça protética que toma o lugar do dente.

As membranas:

          O uso simultâneo de membranas como um acessório para as técnicas de enxerto ósseo em casos de tratamento de defeitos ósseos periimplantares possibilita neoformação óssea com prognóstico positivo significante. Além disso, promove maior previsibilidade nas reconstruções alveolares e periimplantares. A técnica de regeneração óssea guiada é viável e de bom prognóstico, quando utilizada adequadamente e seguindo os requisitos básicos para sua correta aplicação.

          Breve histórico evolutivo dos diferentes Sistemas de Implantes. As diferentes Marcas Comerciais. Problemas de compatibilidade entre as diferentes marcas. Marcas que já saíram do mercado. Protocolos de Implantodontia, a Confiabilidade dos Dados Estatísticos.

          Desde o lançamento comercial do primeiro sistema de implantes (Nobelpharma) até os dias de hoje, muitas empresas já entraram e saíram do mercado. E presentemente, de forma muito desafortunada, existem pacientes com implantes osteointegrados, cujos componentes não mais existem para comercialização, devido ao fechamento das empresas e extinção da marca comercial.

          Em que se leve em consideração que a documentação de controle clínico da maior parte dos sistemas de implante não estar sendo controladas durante períodos de tempo adequados (5 anos de duração), as atuais taxas de êxito estão sendo estabelecidas pelos serviços de implantodontia sem nenhuma referência aos critérios de êxito já definidos e existentes para implantodontia.

          Tipos de implantes em planejamento de Reabilitação Bucal:

 

Dento-Oclusal: Dento-Buco-Oclusal: Buco-Oclusal:
Implantes Unitários Isolados. Implantes Unitários Múltiplos.

Implantes para Próteses Fixas de 3 ou mais elementos.

Implantes para Prótese Fixa de toda arcada. Implantes para Próteses Totais (dentaduras).
1) Prótese Definitiva 2) Gengiva 3) Implante de Titânio 4) Osso integrado ao Implante (Osteointegração) 5) Osso Alveolar (de suporte dentário)

          Planejamento em Implantodontia:

Primeira Etapa: Levantamento de Dados para Diagnóstico.

  • Exame clínico, Anamnese, Exame visual e Palpação local. Exame dos dentes contíguos.
  • Exames complementares: Rx Panorâmica, Teleradiografia, Tomografia Computadorizada.
  • Diagnóstico e Estabelecimento do Plano de Tratamento.

Segunda Etapa: Execução do Plano de Tratamento.

  • Fase Cirúrgica: Cirurgia de implantação.
  • Fase de Osteointegração: Com ou Sem Carga Imediata. Cirurgia de Reabertura do Implante.
  • Fase Protética: Fixação do Munhão, Moldagem, Prótese Provisória e Prótese definitiva.