Piercing na Boca
O perfil dos usuários de piercings são jovens na faixa entre 15 e 25 anos de idade, com maior prevalência nas classes sociais menos favorecidas. Entre eles o fluxo de informação científica sobre o assunto é quase inexistente. Por isso mesmo esclarecemos:
No ano 2000:
Alemanha – 273 pessoas portadoras de piercing na boca foram verificadas clinicamente e foram encontradas alterações em 25% dos casos.
França – a revista Press Med confirma caso relacionado com hepatite na cidade de Paris.
Inglaterra – a publicação Medicina News relata o caso de uma adolescente que perdeu 2 (dois) litros de sangue após ter uma artéria lingual perfurada durante a colocação.
2001:
USA – publicações da Clinica Mayo de Rochester, relacionou o uso do piercing bucal com endocardite bacteriana. O JADA – Jornal of American Dental Association, confirmou outro caso relacionado a endocardite mas também relacionou o uso com hepatite B, C, D, G e AIDS.
Uma revisão na literatura científica internacional e nacional acerca do “piercing” estabelece inequívocas relações com hepatite, encefalite, tétano, asfixia mecânica, choque anafilático, septicemia, endocardite bacteriana subaguda e até mesmo AIDS.
O Prof. Dr. Cerri em trabalho publicado no Brasil informa que teve oportunidades de visitar e conhecer diversos estúdios de tatuagem e colocação de piercing na cidade de São Paulo e relata que em alguns foram encontradas precárias condições de higiene. E em outros em não eram conhecidos os protocolos de esterilização para estufa ou autoclave como a temperatura e o tempo necessários para esterilização dos diversos materiais utilizados na colocação dos piercings.